"Os espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade."

Allan Kardec.

"Amar, no sentido profundo da palavra, é ser honrado, leal, consciencioso, e fazer aos outros o que se deseja para si mesmo. É procurar ao redor de si o verdadeiro sentido de todas as dores que afligem vossos irmãos, para levar-lhes alívio. É olhar a grande família humana como sendo a sua, porque, essa família, vós a encontrareis numa outra época, em mundos mais avançados. Os Espíritos que a compõem são, como vós, filhos de Deus, que estão predestinados a se elevar ao infinito. É por isso que não podeis recusar a nenhum de vossos irmãos o que Deus generosamente vos deu – o amor –, tal qual, por vossa parte, felizes seríeis se os vossos irmãos vos dessem tudo do que necessitais. Dai a todos os sofredores uma palavra de esperança e de apoio, para que sejais todo amor, todo justiça."

Extraído do livro "O evangelho segundo o espiritismo".

Aprendamos a sair desses círculos rígidos e a dar livre expansão ao pensamento. Cada sistema contém uma parte de verdade; nenhum contém a realidade por completo. O universo e a vida possuem aspectos bastante variados, bastante numerosos para que algum sistema possa abarcar todos. Dentre essas concepções absurdas, é preciso recolher os fragmentos de verdade que elas contêm, aproximá-los e colocá-los de acordo. Depois, unindo-os aos novos e múltiplos aspectos da verdade que descobrimos a cada dia, caminharmos rumo à unidade majestosa e à harmonia do pensamento. A crise moral e a decadência de nossa época provêm, em grande parte, do fato de o espírito humano ter se imobilizado durante muito tempo. É preciso tirá-lo da inércia, das rotinas seculares, levá-lo às mais elevadas altitudes, sem perder de vista as bases sólidas que vêm oferecer-lhe uma ciência engrandecida e renovada. É essa ciência do amanhã que trabalhamos para que seja constituída. Ela nos fornecerá o critério indispensável, os meios de verificação e de comparação sem os quais o pensamento, entregue a si mesmo, sempre correrá o risco de se perder.

Extraído do livro "O Problema do Ser, do Destino e da Dor" de Léon Denis.